quinta-feira, outubro 20, 2005

Aquarela

Encontrei a São no messenger um destes dias, já não falava com ela há algum tempo. Falámos de uma data de coisas, ela mandou-me esta música. Prometi-lhe um post, aqui está.


São tão difíceis os encontros, mais difícil a separação.
O vento leste perdeu a força, murcharam todas as flores.
Na Primavera, os bichos-da-seda tecem, até morrer, os fios do coração;
As lágrimas da vela não secam até o pavio ser cinza.
De manhã vendo-se ao espelho: ficará grisalho o cabelo?
Repetindo um poema durante a noite, sentirá o arrepio do luar?
Não é longe, daqui até ao Rio Escuro —
Pássaro Azul, depressa, vigia-me a estrada.

Li Shang-Yin

Um beijo para ti, São.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Oh, Zézé!...
Tu já sabes tudo, tudo, tudinho o que sinto vontade de te dizer! E que bom que estás, sempre, sempre, tão por perto!
Às vezes penso em ti, às vezes amo-te!
São

22/10/05 19:57  
Blogger Monalisa said...

Um comentário para a São: aquilo de apagar o poema era uma brincadeira, agradeço as tuas visitas e deixo-te um beijinho. ( uma beijoca também para o meu padrinho ).

23/10/05 21:23  
Blogger JAP said...

A propósito de emigrantes, imigrantes e outras formas de migração, ocorre-me pensar que por vezes me deparo com coisas que não compreendo. Poucas vezes, confesso, passo a arrogância.
Mas esta confesso que me ultrapassa. Agro-nazis? O que é que estes senhores querem?

24/10/05 22:53  

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